As mulheres da classe C escolheram a caderneta de poupança como investimento favorito.
Dados da pesquisa realizada pela Quorum Brasil mostram que 24% delas investem em caderneta de poupança, entre as entrevistadas com renda mensal entre R$ 900 e R$ 1.500. Já entre aquelas que recebem de R$ 1.600 até R$ 2.500, 27% dão prioridade à poupança.
Em segundo lugar entre o público feminino dessa faixa de renda, aparece o investimento em imóveis. Segundo a pesquisa, 3% das mulheres com salário mensal entre R$ 900 e R$ 1.500 fazem essa opção de aplicação.
O número cresce à medida que a renda aumenta: entre aquelas que recebem de R$ 1.600 até R$ 2.500 por mês, 23% investem em imóveis.
O consumidor que compra via internet está satisfeito principalmente com a variedade de escolha que os sites permitem. Segundo a pesquisa O Observador, esse foi o item de maior nível de satisfação (98%) entre os internautas consumidores, em relação às compras on-line.
O levantamento mostrou também que o nível de aprovação desses internautas é de 95% em relação à qualidade dos produtos adquiridos via computador. Em seguida, com 94% de satisfação, aparecem competitividade dos preços, segurança na realização do pagamento e informação sobre os produtos.
Quanto às possibilidades de crédito, o índice é de 92% e em relação à clareza na apresentação dos produtos o nível de satisfação é de 91%.
Os índices são mais baixos (embora permaneçam em níveis elevados) quando se trata de entrega dos produtos (89%) e de conveniência e rapidez das compras (79%).
A confiança do consumidor voltou a subir em novembro, com elevação de 3,3% na comparação com outubro (quando a alta mensal foi de 0,4%) , segundo o Índice de Confiança do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mostrou saldo positivo pela segunda vez consecutiva.
Calculado na escala até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança), o ICC acelerou de 115,2 pontos em outubro para 119 pontos em novembro.
A alta foi influenciada tanto pela melhora das avaliações sobre o momento atual quanto das expectativas em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual (ISA), um dos dois sub-indicadores do ICC, subiu 5,2% em novembro, após cair 1,6% em outubro.
Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 2% em novembro, em comparação à alta de 1,9% no mês anterior.
A classe C é a que está mais disposta a economizar e menos predisposta a aumentar seus gastos. De acordo com a pesquisa O Observador 2011, 82% dos entrevistados dessa classe de renda planejam fechar o ano com mais dinheiro guardado, enquanto 45% programam elevar suas despesas.
O levantamento mostrou também que 80% dos pesquisados da classe AB querem terminar este ano com maiores economias e que 54% pretendem gastar mais. Na classe DE, a porcentagem dos que preveem aumento das economias foi de 71%, enquanto 51% preveem crescimento das despesas.
Levando em conta o resultado consolidado com todas as classes de renda, a porcentagem dos que planejam aumentar suas economias foi de 79% (maior índice desde que a pesquisa foi iniciada, em 2005), enquanto os que pretendem gastar mais representaram 48% do total, também a porcentagem mais alta em seis anos, mas no mesmo nível de 2007 e 2008.
Os consumidores do Norte/Centro-Oeste gastam com lazer quase a mesma quantia que as pessoas do Sudeste, segundo a pesquisa O Observador 2011. O levantamento mostrou que as despesas mensais com esse item somaram em média R$ 147 no Sudeste e R$ 142 no Norte/Centro-Oeste.
De acordo com a pesquisa, o gasto com lazer é bem menor nas regiões Sul (R$ 99) e Nordeste (R$ 74).
Na divisão por classes de renda, a despesa média mensal da classe AB somou R$ 177 com lazer, bem acima das classes C (R$ 90) e DE (R$ 67).
Segundo o levantamento, a média de despesas mensais com lazer em todo o país, levando em consideração todas as classes de renda, somou R$ 133.
Recente pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas mostrou que os gastos com academias de ginástica subiram 24,75% entre setembro de 2008 e agosto de 2011. Com esse aumento, essas despesas foram as que mais cresceram na categoria denominada pela FGV como “virtuosa”, ou seja, voltada para aspectos positivos, como saúde, educação e lazer.
De acordo com o levantamento, o segundo maior aumento entre essas despesas foi com escolas e cursos suplementares, que subiram em média 20,84% no período. Em seguida, vieram os gastos com cinema, teatro e shows, que aumentaram 17,75%.
Na categoria que a FGV chama de “vícios”, a maior alta aconteceu nos itens cigarros (40,19%), bebidas alcoólicas (19,53%) e jogos lotéricos (15,49%) no período de 36 meses encerrado em agosto de 2011.
Os consumidores do Nordeste são os que mais utilizam financiamentos na compra de geladeira, fogão e televisão, segundo revelou a pesquisa O Observador 2011. Entre os entrevistados da região, 100% disseram que adquiriram geladeira via empréstimo, enquanto 91% optaram por financiar a compra de fogão e 88% usaram essa alternativa ao adquirir uma televisão.
No Norte/Centro-Oeste, a compra financiada de geladeira foi a opção de 68% dos pesquisados, enquanto 71% fizeram empréstimo para adquirir fogão e 87% na compra de uma televisão.
O consumo financiado teve índices elevados também no Sudeste: 70% para geladeiras, 73% para fogões e 61% nas televisões. No Sul, as porcentagens foram menores, de acordo com a pesquisa, alcançando 45% em geladeiras, 17% em fogões e 35% em televisões.
Mais de um terço dos brasileiros (37%) compram roupas todos os meses e a maioria não procura informações sobre a origem do produto. As informações são de pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento (Mdic).
O levantamento realizado com 1.900 pessoas das principais capitais brasileiras, foi realizado para que se amplie o conhecimento sobre os hábitos de consumo de produtos das indústrias têxtil e de confecção, que enfrentam forte concorrência de produtos importados.
A maioria dos entrevistados costuma comprar roupas em lojas de rua (56% do total) em shoppings (37%), de acordo com o levantamento. As formas de pagamento mais utilizadas na compra de vestuário, segundo a pesquisa, são dinheiro (56%) e cartões (36%, sendo 30% de crédito e 6% de débito).
A inadimplência dos consumidores não assusta o comércio varejista para 2012. Pesquisa realizada pela Boa Vista Serviços, que administra o SCPC, com mais de 300 lojistas, mostrou que 50,6% deles preveem crescimento moderado dos pagamentos atrasados no ano que vem, apesar das incertezas. Além disso, 21,2% estimam que a inadimplência vai se manter no mesmo nível de 2011.
Apenas 14,4% dos entrevistados consideram que o crescimento desse item será acentuado no próximo ano. Já 13,8% estimam que a inadimplência vai ter recuo (12,2% acham que a queda será moderada e 1,6% preveem que a redução será expressiva).
O otimismo dos varejistas baseia-se também na previsão de que haverá maior oferta de crédito para o consumidor – segundo a pesquisa, 75% dos comerciantes preveem que o volume de empréstimos vai crescer em 2012.
Os períodos promocionais com desconto são o item mais valorizado pelos internautas consumidores, de acordo com a pesquisa O Observador 2011. O levantamento revelou que 58% dos entrevistados apontam as promoções como item que mais os atrai nas compras via internet, em comparação aos 52% da pesquisa anterior.
Os “e-consumidores” destacaram como vantagem também o frete grátis, lembrado por 57% do entrevistados. No entanto, houve queda em relação ao levantamento anterior, quando esse item foi o primeiro colocado entre as vantagens apontadas, com 68% do total.
Já a entrega com hora marcada foi o destaque para 50% dos pesquisados, em comparação aos 38% da pesquisa O Observador 2010.
Outro item que agrada os internautas consumidores são os parcelamentos diferenciados oferecidos nas compras pela internet – apontados por 27% dos entrevistados, contra 20% no levantamento anterior.
Nem os sinais de queda da atividade econômica desanimam o consumidor brasileiro, como ficou claro em pesquisa realizada pela Nielsen em 56 países. Segundo o levantamento, a confiança do brasileiro foi a que mais cresceu no terceiro trimestre nessa amostragem. A Nielsen é uma empresa global de análises e pesquisas.
A pesquisa referente ao período julho-setembro mostrou que a confiança do consumidor brasileiro subiu 16 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre (de 96 para 112 pontos).
O levantamento, porém, indicou uma piora na confiança global com a economia, com uma queda de um ponto no índice global, que ficou em 88 pontos.
O estudo da Nielsen mostrou também um aumento de 65% para 78% na proporção de brasileiros que consideram boas ou excelentes as perspectivas de suas finanças pessoais para 2012.
A despesa com condomínio foi a que mais cresceu nos últimos seis anos, entre os itens que fazem parte da pesquisa O Observador. O levantamento mostrou que esses gastos subiram de R$ 50 em 2005 para R$ 150 no estudo mais recente, o que significa uma elevação de R$ 100 no período.
Em segundo lugar aparece na pesquisa o gasto com supermercado, que foi de R$ 276 em média por mês em 2005 e aumentou para R$ 375 no ano passado, uma alta de R$ 99. Outro item que pesou nas despesas foi o aluguel, que subiu R$ 209 em média há seis anos para R$ 299 no ano passado, uma alta de R$ 90 no período. Os números não levam em conta a inflação do período.
A pesquisa revelou também que as despesas com menor alta foram gás de rua ou de botijão (de R$ 32 para R$ 41 em seis anos) e água e esgoto (de R$ 31 para R$ 40). Em seguida aparece transporte coletivo, que aumentou de R$ 61 para R$ 71 no período, e energia elétrica, em que o gasto aumentou de R$ 64 para R$ 74. Além disso, os remédios subiram de R$ 71 para R$ 88 em média desde 2005.
Os gastos com higiene pessoal e saúde representam 8% do consumo dos brasileiros este ano, o que equivale a R$ 187 bilhões. Os dados são da pesquisa do Projeto Farma/Cosméticos, que revelou também que cerca de R$ 70 bilhões são destinados à compra de medicamentos.
Neste ano, para as demais despesas com saúde os brasileiros gastaram aproximadamente R$ 68 bilhões até agora. Esses gastos incluem planos de saúde, consultas médicas e de dentistas, tratamentos ambulatoriais, hospitalização, exames e cirurgias, entre outras.
Segundo o levantamento, os gastos com produtos e serviços de cuidados pessoais, que incluem produtos de higiene e cosméticos, somaram R$ 48,8 bilhões este ano.
O Sudeste lidera os gastos com saúde e higiene pessoal, com 54,54% do total. A região Nordeste fica na segunda posição, com fatia de 18,2% do total.
Os consumidores brasileiros estão, de maneira geral, cada vez mais empenhados em poupar. Dados da pesquisa O Observador 2011 revelam que a proporção dos entrevistados que pouparam aumentou de 6% do levantamento anterior para 8% no estudo mais recente.
Na divisão por classes de renda, a porcentagem dos que guardaram dinheiro na faixa AB cresceu de 10% para 15% no período, enquanto na classe DE o aumento foi de 1% para 3%. Entre os entrevistados da classe C, no entanto, a fatia de poupadores teve redução de 8% para 7%.
Quando se faz a divisão por regiões, o grupo de poupadores cresceu no Nordeste (de 3% para 5%), no Norte/Centro-Oeste (de 8% para 9%) e principalmente no Sudeste, onde a elevação foi de 6% para 10%. A única região do País em que a fatia de poupadores teve redução foi o Sul, de 8% para 7%, segundo a pesquisa.
A compra parcelada de roupas e calçados foi a principal causa de inadimplência dos consumidores. Segundo pesquisa realizada pela Boa Vista Serviços e pela Associação Comercial de São Paulo, 26% dos entrevistados afirmaram em setembro que o consumo daqueles produtos resultou em inadimplência. O porcentual foi de 21% em setembro de 2010, de acordo com o levantamento.
O estudo mostrou que eletrodomésticos foram apontados como segunda maior causa de inadimplência, com 19% do total. Em seguida apareceram empréstimo pessoal e alimentação, ambos com 10%.
A pesquisa revelou também que 63% dos entrevistados pretendem quitar seus débitos nos próximos 30 dias, e que 85% deles vão usar o salário para pagar suas dívidas, cortando gastos para poder saldar seus compromissos.
Os consumidores da região Norte/Centro-Oeste são os que têm mais sobra de dinheiro no final do mês. A pesquisa O Observador mostrou que 24% dos entrevistados da região declaram que ainda têm recursos em caixa no final do mês. No Sudeste e no Sul a porcentagem dos que têm essa disponibilidade de dinheiro foi a mesma (19%) e no Nordeste a proporção foi de 14%.
Na divisão por classes de renda, o resultado seguiu a lógica: a maior proporção de entrevistados que ainda contam com recursos no final do mês foi encontrada na classe AB, com 24%, vindo em seguida a classe C (19%) e a DE (12%).
No geral, ou seja, levando-se em conta as respostas de entrevistados de todas as classes sociais e de todas as regiões, a porcentagem dos que afirmam ter dinheiro no final do mês foi de 18%, de acordo com os dados da pesquisa O Observador.
O saldo de crédito para compra de veículos somou R$ 197,4 bilhões em agosto, um crescimento de 14,7% na comparação com agosto de 2010. As operações incluem leasing e crédito direto ao consumidor e os dados são da Anef (Associação Nacional de Empresas Financeiras de Montadoras).
Ao contrário do que aconteceu em meses anteriores, o percentual de aumento dos empréstimos para aquisição de veículos superou o resultado da comparação entre 2009 e 2010 (sempre para o mês de agosto).
Apesar do desempenho de agosto, a Anef prevê que haverá desaceleração do crédito para aquisição de veículos nos próximos meses. Mesmo assim, a estimativa é que o total deste ano supere em 10% o volume de 2010.
No crédito direto ao consumidor o aumento do total de empréstimos para compra de carros subiu 36,5% em agosto, em relação ao mesmo mês de 2010. O leasing para pessoa física, no entanto, recuou 35,7% no período.
A renda média familiar dos consumidores que fazem compras pela internet teve queda desde 2005, como mostra a pesquisa O Observador 2011. Há seis anos, quando foi realizado o primeiro levantamento O Observador no Brasil, essa renda era de R$ 4.013,28 e o número caiu para R$ 2.684,74 no estudo divulgado este ano. O dado pode ser interpretado como crescimento da participação dos compradores de menor renda no consumo via computador.
Depois de ter alcançado o pico em 2005, a renda familiar do internauta consumidor teve redução em 2006, quando a média foi de R$ 3.819,09, seguido por 2007 com R$ 3.632,00 e, de maneira mais acentuada, em 2008 com R$ 2.425,69. Houve elevação em 2009, para R$ 2.737,63, e novo recuo na pesquisa mais recente.
Além disso, a porcentagem dos pesquisados que disseram já ter comprado pela internet cresceu de 16% em 2005 para 20% em 2010.
Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que a confiança do consumidor voltou a cair em setembro. O recuo foi de 3,4%, depois da redução de 4,6% em agosto.
A queda da confiança foi maior em relação à situação atual do que sobre o futuro. O Índice de Situação Atual, segundo a FGV, teve retração de 4,1% em setembro e o Índice de Expectativas recuou 2,9%.
Além disso, a pesquisa da FGV mostrou que a proporção de consumidores que espera melhora da situação financeira da família nos próximos seis meses caiu de 33,7% em agosto para 28,7% este mês. A porcentagem dos que preveem piora da situação financeira no período também diminuiu, de 4,7% para 3,5%, na comparação mensal.
A FGV prevê que nas próximas pesquisas sobre a confiança o consumidor vai continuar “em patamar moderado, em linha com a desaceleração esperada para a atividade doméstica no segundo semestre deste ano”.
Os gastos dos brasileiros com telefonia ficaram estáveis em relação aos celulares, e subiram quando se trata de aparelhos fixos. A pesquisa O Observador 2011 mostrou que o gasto médio mensal com celulares ficou no mesmo nível (R$ 35) do ano anterior, enquanto na telefonia fixa a despesa média cresceu para R$ 84, em comparação a R$ 75 em 2009.
Levando em conta dos dados da pesquisa O Observador em seis anos (o levantamento começou a ser feito em 2005 no Brasil), o gasto com celular teve redução. Em 2005, a despesa média com telefonia móvel foi de R$ 37 e o “pico” foi alcançado no ano seguinte, com R$ 43. Como a pesquisa levanta dados nominais, ou seja, sem levar em conta a inflação, a redução real foi ainda maior.
Na telefonia fixa, a despesa média dos brasileiros teve pequeno aumento na comparação com 2005, quando o gasto declarado foi de R$ 82. Não houve grande variação nesse item em seis anos, já que o “pico” de gasto foi de R$ 85, em 2007 e em 2008.
Os principais itens que compõem o prato básico dos brasileiros ficaram mais caros em agosto. Dados do levantamento do IBGE para cálculo do IPCA (a inflação oficial) mostram que ficaram mais caros em agosto o arroz (1,82%), feijão carioca (0,58%), feijão preto (0,37%), carnes (1,84%), frango (2,74%), pescados (1,76%) e linguiça (1,48%).
"Houve alta no arroz, no feijão, na carne, no pescado, ou seja, na típica refeição do brasileiro. São produtos importantes que aumentaram em agosto", afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
Também subiram os preços do açúcar cristal (3,90%), açúcar refinado (3,22%), leite pasteurizado (1,83%), café moído (1,42%), ovos (0,60%) e pão francês (0,63%), segundo o levantamento mensal do IBGE.
Os gastos médios do consumidor com educação, convênio médico e assinatura de TV a cabo ficaram no ano passado abaixo do nível alcançado em 2007, segundo a pesquisa O Observador 2011.
O levantamento revelou que o dispêndio mensal médio com convênio médico foi de R$ 127 na mais recente pesquisa, em comparação a R$ 119 em 2009 e R$ R$ 114 em 2008. Em 2007 o gasto médio com esse item foi de R$ 152.
Tendência semelhante foi constatada na pesquisa em relação à assinatura de TV a cabo. A média, nesse item, foi de R$ 67, em comparação a R$ 66 em 2009 e R$ 64 em 2008. O nível mais alto também nesse caso foi alcançado em 2007 – R$ 79.
Em educação, o gasto médio mensal somou R$ 274 no ano passado, de acordo com O Observador 2011, em comparação a R$ 278 em 2009, R$ 273 em 2008 e R$ 299 em 2007.
O gasto com seguros saltou para R$ 231 em média no ano passado, em comparação a R$ 124 em 2009, de acordo com a pesquisa O Observador 2011. Foi o nível mais alto de gastos com esse item desde que o levantamento começou a ser realizado no Brasil, em 2005.
No entanto, a distribuição de gastos com seguro por região e por classe de renda mostra que as companhias do setor ainda têm grandes fatias de mercado a conquistar. No Nordeste, o dispêndio médio mensal com esse item foi de apenas R$ 9, em comparação a R$ 301 no Norte/Centro-Oeste, R$ 236 no Sudeste e R$ 140 no Sul, segundo a pesquisa.
Na divisão por classes de renda a diferença também é grande. O gasto médio mensal da classe AB com seguros foi de R$ 275 no período, em comparação a R$ 146 da classe C e apenas R$ 5 na DE, segundo a pesquisa O Observador.
O consumidor continua indo às compras, como mostrou pesquisa mensal realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o levantamento, as vendas no varejo cresceram 7,3% de janeiro a julho deste ano na comparação com igual período de 2010. No período de 12 meses, o volume de vendas do varejo cresceu 8,5%.
Nos resultados sobre o mês anterior com ajuste sazonal, oito das dez atividades registraram variações positivas em volume de vendas, destacando-se móveis e eletrodomésticos, com crescimento de 4,1%; seguida por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,6%);artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,1%);livros, jornais, revistas e papelaria (1,1%); veículos e motos, partes e peças (0,9%); combustíveis e lubrificantes(0,8%); material de construção (0,6%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,6%).
As variações negativas, segundo o IBGE, aconteceram em julho em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-12,5%); e em tecidos, vestuário e calçados (-2,9%).
O consumo das famílias cresceu 5,5% de abril a junho, em comparação ao segundo trimestre de 2010, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A alta foi influenciada pela elevação de 6,5% da massa salarial real e do crescimento de 18,6% nas operações de crédito para pessoas físicas.
No entanto, o ritmo de crescimento do consumo das famílias está menor, a exemplo do restante da economia, conforme os números relativos ao PIB (Produto Interno Bruto). O desempenho no segundo trimestre foi o menos significativo desde o terceiro trimestre de 2009. Naquele período, o consumo das famílias avançou 4,3%.
No acumulado do primeiro semestre do ano, o consumo das famílias cresceu 5,7%, na comparação com o intervalo de janeiro a junho de 2010.
"O consumo das famílias segue em ritmo crescente, e está absorvendo as importações", comentou a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Os sites de compras coletivas estão na mira dos consumidores, segundo a pesquisa O Observador 2011. O levantamento mostrou que 25% dos entrevistados consideram os sites de compras coletivas como o futuro do consumo de produtos e serviços pela internet, e que 15% acham que esses sites “são a melhor forma de compras que já vi”. Além disso, 14% disseram que costumam usar redes sociais como Orkut, Twitter e Facebook para se informar sobre promoções de produtos.
Na outra ponta, o estudo constatou que 39% ainda não confiam nos sites de compras coletivas e que 17% gostariam de ter maior variedade de produtos e serviços oferecidos nessa alternativa de consumo.
A classe AB é a que mais aposta nos sites de compra coletiva como o futuro do consumo pela internet: 38% das pessoas dessa classe fizeram essa previsão. Na classe C, a porcentagem foi de 25% e na DE a proporção foi de 17%.
Os consumidores da região Sul são os que mais se sentem seguros para fazer compras financiadas de produtos voltados para a alimentação – 98% dos que moram na região se dizem tranquilos ao optar pelo financiamento na aquisição desses itens e 88% não temem financiar suas compras de roupas. Os dados são da pesquisa O Observador 2011.
O Sul lidera também na segurança quanto à compra financiada de produtos como televisão (66% declararam não se preocupar com o financiamento ao adquirir TVs), fogão (65%) e geladeira (64%). Quando se trata de adquirir um carro, no entanto, os moradores da região ficam em terceiro lugar, com 22%, atrás do Norte/Centro-Oeste (33%), Sudeste (30%) e Nordeste (7%).
O Norte/Centro-Oeste se mostra mais confiante no consumo via financiamento do que o Sudeste nos seis itens pesquisados (alimentação, roupas, televisão, fogão, geladeira e carro) e o Nordeste é o que tem maior resistência à compra financiada de todos esses produtos.
O faturamento do comércio virtual (e-commerce) foi de R$ 8,4 bilhões no primeiro semestre deste ano, uma alta de 24% em comparação ao mesmo período de 2010. A previsão é que o comércio on-line feche o ano com faturamento de R$ 18,7 bilhões, o que representaria uma expansão de 26% na comparação com 2010.
Os eletrodomésticos continuam a ser os produtos preferidos pelos internautas consumidores, com 13% do total das compras via internet, seguidos pelos segmentos de informática, com 12%, e saúde, beleza e medicamentos, com 11%. Os dados são do relatório WebShoppers, da consultoria e-bit.
Um dos destaques do relatório foi a participação da faixa de renda mais baixa (com ganho familiar de até R$ 3 mil por mês) no e-commerce, que passou a representar 61% dos novos consumidores on-line.
A região Norte/Centro-Oeste foi a que mais gastou com vestuário no ano passado. A despesa mensal com esse item na região foi de R$ 269, conforme mostra a pesquisa O Observador 2011. No Sudeste, os gastos com esses itens foram de R$ 233 e em seguida vieram Sul, com R$ 168, e Nordeste (R$ 143). Os dados referem-se à despesa com esses produtos no mês anterior ao da realização da pesquisa (dezembro de 2010). Na divisão por classes sociais, as despesas somaram R$ 284 na AB. Na classe C, os gastos com vestuário foram de R$ 182 e na DE, de R$ 136, segundo a pesquisa. O gasto mensal médio com esses itens foi de R$ 198 em 2010, depois de ter alcançado R$ 172 no ano anterior. Na primeira pesquisa O Observador, realizada em 2005, essas despesas foram de R$ 120, o que significa que houve aumento de R$ 78 no consumo de vestuário no período. |
O endividamento das famílias recuou em junho, de acordo com levantamento mensal da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O percentual de famílias que declararam ter dívidas ou contas em atraso recuou de 24,4% em maio para 23,3% em junho, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela entidade.
De acordo com a pesquisa O Observador, a pretensão dos entrevistados da classe DE de comprar esses aparelhos teve crescimento expressivo desde 2005 – naquele ano, 14% dos pesquisados dessa classe de renda afirmaram que planejam comprar um celular, porcentagem que dobrou para 28% dos pesquisados no levantamento mais recente.
Na classe C, 19% dos entrevistados disseram, em 2005, que tinham intenção de comprar telefone celular, índice que subiu para 24% em 2010, mas que tinha sido mais alto em 2007 (26%).
Entre os pesquisados da classe AB, a proporção de entrevistados que colocam o celular como sonho de consumo manteve-se praticamente estável no período – a porcentagem foi de 22% em 2005 e subiu para apenas 23% no ano passado, depois de ter registrado o pico de 25% em 2007.

Os homens compram mais do que as mulheres na internet e os internautas de mais de 30 anos dominam o consumo no comércio eletrônico, segundo dados divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), no estudo “Vendas on-line no Brasil”.
O levantamento mostrou que 22% dos internautas do sexo masculino compraram via internet no ano passado, e que apenas 17% das mulheres que navegam na internet consumiram produtos e serviços pelo computador.
Apesar do conhecido interesse dos jovens pela internet, a faixa etária dos internautas que mais fazem uso do comércio eletrônico é entre 35 a 44 anos, com 29%, de acordo com os dados do Ipea. Quanto ao grau de escolaridade, os usuários de internet com nível superior estão à frente (41%), seguidos pelos de nível médio (18%).
As compras on-line são mais populares no Sudeste, mostra o estudo do Ipea. Na região, 23% dos internautas usam o e-commerce. Em seguida, estão as regiões Sul (com 20% dos internautas), Norte e Centro-Oeste (19%) e Nordeste (12).
Os homens compram mais do que as mulheres na internet e os internautas de mais de 30 anos dominam o consumo no comércio eletrônico, segundo dados divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), no estudo “Vendas on-line no Brasil”.
O levantamento mostrou que 22% dos internautas do sexo masculino compraram via internet no ano passado, e que apenas 17% das mulheres que navegam na internet consumiram produtos e serviços pelo computador.
Apesar do conhecido interesse dos jovens pela internet, a faixa etária dos internautas que mais fazem uso do comércio eletrônico é entre 35 a 44 anos, com 29%, de acordo com os dados do Ipea. Quanto ao grau de escolaridade, os usuários de internet com nível superior estão à frente (41%), seguidos pelos de nível médio (18%).
As compras on-line são mais populares no Sudeste, mostra o estudo do Ipea. Na região, 23% dos internautas usam o e-commerce. Em seguida, estão as regiões Sul (com 20% dos internautas), Norte e Centro-Oeste (19%) e Nordeste (12).



A tendência, segundo a pesquisa, é que o consumidor tenha cada vez mais simpatia por produtos com rótulos mais informativos, certificados e com garantia de origem.


