As prestações (novas ou atrasadas) são o principal destino do dinheiro da maioria dos brasileiros, de acordo com a pesquisa O Observador 2012, da Cetelem BGN. O levantamento mostrou que 6% dos entrevistados disseram ter utilizado dinheiro para fazer uma nova prestação, mesmo percentual dos que declararam ter pagado uma parcela atrasada. Além disso, 4% afirmaram que atrasaram o pagamento de uma prestação. O percentual dos que fizeram nova prestação, no entanto, caiu em comparação ao do ano anterior, quando o índice foi de 7% e ficou no nível mais baixo desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2005. O índice de 6% tinha sido registrado também em 2007 e em 2008. Já a proporção dos que pagaram prestação em atraso subiu em relação ao ano anterior, que tinha sido de 5%. O nível mais alto em relação a esse item foi alcançado na primeira pesquisa, em 2005, com índice de 11%.
O
consumidor tem expectativa de que as redes sociais tornem-se fontes de
informação para facilitar as compras. De acordo com a pesquisa O Observador
2012, da Cetelem BGN, 49% dos entrevistados esperam que essas redes sejam uma
opção para “receber informações personalizadas sobre promoções, cupons e dicas
de consumo e lazer ocorrendo pertinho de casa”.
Na
mesma linha de comodidade, a pesquisa constatou que 44% veem as mídias sociais
como uma opção para “comprar produtos através de sua página pessoal da rede social
favorita, sem ter que sair para ir à loja”.
Além
disso, segundo o levantamento, 38% dos entrevistados consideram as redes
sociais como um instrumento para “dizer às empresas, lojas e bancos a forma
como quer ser tratado e suas necessidades individuais”.
A
pesquisa levantou também que 28% dos pesquisados afirmaram esperar que as
mídias sociais sejam um canal para “receber informações personalizadas, do
interesse de cada um, e não informações em massa como hoje”.
O brasileiro mantém-se otimista em relação a seu futuro, mas o entusiasmo arrefeceu em relação ao ano passado. Esse quadro foi mostrado pela pesquisa O Observador 2012, da Cetelem BGN, que constatou: 31% dos entrevistados estão otimistas quanto ao futuro, em comparação aos 42% do ano passado, ao mesmo tempo em que o entusiasmo recuou para 14%, contra 17% no levantamento de 2011. Na outra ponta, cresceu a fatia dos que escolheram a palavra "revolta" como a que melhor define sua perspectiva para o futuro. O coeficiente subiu de 7% no ano anterior para 11% em 2012. Também aumentou a parcela dos que estão preocupados com o futuro, de 29% em 2011 para 33% na pesquisa deste ano.
A classe C está cada vez maior e incorporou mais de 2,7 milhões de brasileiros, somando 103,054 milhões de pessoas em 2011. Já a classe DE voltou a encolher e recuou de 47,948 milhões para 45,243 milhões, segundo dados da pesquisa O Observador 2012, realizada pela Cetelem BGN com a Ipsos.
A comodidade de comprar sem sair de casa e os preços são as principais vantagens das lojas virtuais, de acordo com consumidores entrevistados na Pesquisa O Observador 2011. Também foram destacadas como fatores positivos nesse tipo de compra, a facilidade e a rapidez da operação.
O levantamento mostrou que a mesma porcentagem de entrevistados (76%) valoriza principalmente preços e comodidade como vantagens do comércio on-line. Os preços foram destacados principalmente pelos consumidores da classe C (87%) e AB (69%). Na classe DE, esse item foi ressaltado por 53% dos pesquisados.
Já a comodidade oferecida pelas compras on-line foi lembrada por 100% da classe DE, em comparação a 82% da AB e 65% dos entrevistados da classe C.
O consumidor brasileiro está cada vez mais confiante. O Índice Nacional de Confiança do Consumidor (INC), calculado pela Associação Comercial de São Paulo), alcançou o nível recorde de 178 pontos em janeiro, o que representa uma elevação de 5 pontos na comparação com dezembro do ano passado.
Em relação a janeiro de 2011, quando estava em 161 pontos, o índice de janeiro registrou alta significativa de 17 pontos.
A Associação Comercial considera que o INC aponta otimismo quando o indicador está acima de 100 pontos e pessimismo quando se encontra abaixo dessa pontuação.
Na análise por classes sociais, a C aparece como a mais confiante, com 189 pontos. Em segundo lugar, estão os consumidores das classes AB, que registraram 171 pontos, enquanto nas classes DE o nível foi de 157 pontos.
Os órgãos de defesa do consumidor ainda estão longe ser fonte de informação em relação a empréstimos. De acordo com a pesquisa O Observador 2011, apenas 1% dos entrevistados disse que procuram essas entidades quando buscam informações sobre crédito e financiamentos.
Entre as regiões brasileiras, a procura por esses órgãos quando se trata de informações sobre essas operações é maior no Norte/Centro-Oeste (4%). No Sul, a porcentagem dos que declararam tomar esse tipo de atitude foi de 2% e no Nordeste e no Sudeste nenhum pesquisado afirmou que faz essa opção.
Quanto às classes de renda, 2% da AB afirmaram que procuram os órgãos de defesa do consumidor quando vão fazer empréstimos, porcentagem que cai para 1% na classe C. Nenhum pesquisado da classe DE declarou que busca essas entidades nesses casos.antes do tomar crédito.
Os brasileiros estão ansiosos para trocar seus eletrodomésticos. Levantamento realizado pela empresa de pesquisa DVA Solutions mostrou que 55% dos entrevistados planejam ter um novo fogão, enquanto 50% querem trocar de forno micro-ondas. Já 40% dos pesquisados pretendem trocar a geladeira e a lavadora de roupas.
Dispostos a inovar, os consumidores mostram-se também mais exigentes. A pesquisa , realizada com 6 mil pessoas, mostrou que os compradores colocam entre as prioridades para aquisição de eletrodomésticos uma assistência técnica eficiente.
Além disso, os consumidores incluem na lista de prioridades itens que até há pouco tempo eram desconhecidos pela maioria deles, como inovações em equipamentos com conteúdo digital, como refrigeradores que podem se tornar uma ferramenta para produção de listas de compras.
Os consumidores da região Nordeste são os menos desconfiados em relação aos sites de compras coletivas, segundo a pesquisa O Observador 2011. O percentual de entrevistados do Nordeste que garantiram não confiar nesses sites foi de 29%, em comparação a 41% no Sul, 42% no Sudeste e 48% no Norte/Centro-Oeste.
Na divisão por classes de renda, a falta de confiança nos sites de compras coletivas é maior na classe AB, com 45%. Na classe C a fatia é de 39% e na DE recua para 35%.
No cômputo geral, levando em conta todas as regiões e classes de renda, 39% afirmaram não confiar nessa opção de compra. Em contraposição, 25% dos entrevistados disseram que os sites de compras coletivas são o futuro do consumo de produtos e serviços pela internet.
O consumidor brasileiro foi cauteloso no ano passado, o que levou a um crescimento moderado do consumo de energia, principalmente no segundo e no quarto trimestres. A constatação é de pesquisa realizda pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
O levantamento mostrou que o consumo de energia pelos lares aumentou 4,6% em 2011, porcentagem que ficou aquém das previsões do setor. O nível mais modesto de crescimento no uso de energia pelas residências é consequência da atitude do consumidor de priorizar o pagamento de dívidas e restringir o consumo em geral, segundo o estudo da EPE.
A EPE informou também que o clima mais ameno em 2011 do que em 2010, principalmente em dezembro, impactou o crescimento moderado do consumo de energia no ano passado.
Os brasileiros que fazem compra pela internet estão satisfeitos principalmente com a variedade de escolha que essa opção oferece. Além disso, valorizam a qualidade dos produtos, a competitividade dos preços, a segurança na realização do pagamento e as informações sobre os produtos dadas no consumo on-line, de acordo com a pesquisa O Observador 2011.
A variedade de escolha foi o item mais destacado pelos consumidores internautas, apontada por 100% dos entrevistados das classes DE e C e por 96% da classe AB, o que fez com que o índice geral em relação a esse item fosse de 98%.
A qualidade dos produtos foi lembrada por 100% da classe C, por 92% da classe AB e por 76% da classe DE. A porcentagem geral dos pesquisados que apontaram esse item foi de 95%.
O indicador de Intenção de Compras das Famílias (ICF), calculado pela Confederação Nacional do Comércio, aumentou 1,8% em janeiro, passando para 139,7 pontos. Acima de 100 pontos, o índice mostra que o nível de disposição para consumo é elevado.
Na avaliação da CNC, os principais motivos para o aumento da confiança dos consumidores são o reajuste de 14,1% do salário mínimo, e as medidas adotadas pelo Banco Central (que está reduzindo a taxa básica de juros e a tributação de alguns produtos de consumo).
O indicador ICF é formado por sete itens: emprego atual, renda, compra a prazo, nível de consumo, perspectiva profissional, perspectiva de consumo e situação da produção de bens duráveis.
Segundo o levantamento de janeiro, todos os sete itens subiram na comparação mensal.
O brasileiro sente-se muito seguro para parcelar compra de itens relacionados à alimentação e a roupas, segundo a pesquisa O Observador 2011. O levantamento mostrou que 75% dos entrevistados disseram-se “muito seguros” e “seguros” quando parcelam compras de alimentos e que 64% têm esse sentimento no consumo de roupas.
A pesquisa revelou também que a segurança fica menor quando se trata de eletrodomésticos. Os índices de segurança revelados pelo estudo foram de 43% no caso de televisores, 42% na compra de fogões e 41% no caso das geladeiras. Na aquisição de carros, apenas 23% revelaram se sentir seguros ao decidir pela compra parcelada.
Por regiões, os consumidores do Sul são os que mais se sentem seguros ao parcelar suas compras, com índices de 98% e alimentos, 88% e roupas, 66% em televisores, 65% em fogões e 64% em geladeiras. Na aquisição de carros, no entanto, o Sul é a segunda região menos confiante no parcelamento, com 22%. No Nordeste a porcentagem é de confiança é de 7% quando se trata de compra veículos, em comparação a 33% no Norte/Centro-Oeste e a 30% no Sudeste.
O sonho dos consumidores das classes de renda mais baixa (C, D e E) em relação a um novo celular é que o aparelho permita acesso à internet. Essa conclusão é da pesquisa realizada pela consultoria Plano CDE, que após ouvir 336 pessoas daquelas classes de renda revelou: 78% dos entrevistados consideram o uso do celular para ter acesso à internet como item “muito importante” entre os recursos oferecidos pelos telefones celulares.
Outra ferramenta valorizada pelos consumidores dessas classes é o MP3, citado por 73% como fator relevante entre as atrações oferecidas pelos celulares.
Também mereceram destaque a câmera para tirar fotos, lembrada por 71% dos pesquisados, “Bluetooth” ( 70%), e câmara de filmar (69%).
Além disso, apareceram na pesquisa o acesso a e-mail, citado por 64% dos entrevistados, SMS e torpedo (63%), rádio (53%), e arquivos de Word, Excel e PDF (48%).
Os consumidores da classe C optam pelo financiamento na compra de carros praticamente na mesma proporção dos compradores da classe AB.
A constatação é da pesquisa O Observador 2011, que revelou: 67% da classe AB financiam a compra de carro, em comparação aos 65% da classe C. Nenhum dos entrevistados da classe DE declarou ter feito esse tipo de empréstimo, provavelmente porque não tiveram condições de adquirir um veículo.
A porcentagem de entrevistados que financiaram a compra de geladeira foi maior na AB (76%) do que nas classes C (60%) e DE (69%). Na compra de fogão, a classe DE aderiu em massa ao financiamento: 100% dos entrevistados afirmaram que adotaram essa opção. A proporção foi de 75% na classe C e de 43% na AB.
Quando se trata da compra de televisão a porcentagem é quase igual de compra financiada nas classes DE (76%) e C (73%). Nesse item, a parcela dos consumidores da AB que optaram pelo financiamento foi de 52%.
O consumidor internauta prefere utilizar o cartão de crédito e o crediário em suas compras via computador, segundo a pesquisa O Observador. O levantamento mostrou que 75% dos entrevistados escolhem o crediário e 42% optam pelo cartão de crédito ao fazer compras via internet porque essas opções lhes dão mais facilidade de parcelar o pagamento dos produtos e serviços adquiridos on-line.
Em relação ao cartão de crédito, outras vantagens apontadas por esses consumidores são a maior possibilidade de conseguir descontos, lembrada por 18% dos entrevistados, maior segurança (13%), comodidade (12%) e rapidez da entrega (10%).
Os consumidores que usam a internet apontam entre vantagens de usar o crediário, além do parcelamento, a maior segurança (19%) e comodidade (6%).
A maioria dos consumidores não vai aos shopping centers para fazer compras. Esse dado surpreendente faz parte de pesquisa realizada pela Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), que mostrou: 46% dos entrevistados vão aos centros de compra para passear (17%), fazer refeições (13%), usar os serviços disponíveis (10%) e para lazer (6%).
A pesquisa revelou que 37% dos consumidores vão aos shopping centers para fazer compras. A porcentagem é maior na classe A (41%) e recua entre os entrevistados da classe B (37%) e das classes C e D, nas quais o índice é 31%.
De uma maneira geral, independentemente do motivo, os brasileiros têm presença assídua nos shopping centers. De acordo com o levantamento, 51% vão todas as semanas aos centros de compras, 17% visitam um shopping a cada 15 dias e 14% fazem essas visitas apenas uma vez por mês.
O otimismo do consumidor está em alta, tanto em relação à sua situação financeira pessoal quanto à economia em geral para os primeiros seis meses deste ano.
Uma pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em conjunto com o Instituto Ipsos mostrou que o Índice Nacional de Confiança do Consumidor cresceu para 176 pontos em dezembro, em comparação aos 170 pontos de novembro e aos 163 pontos de dezembro de 2010.
A confiança dos entrevistados na condição financeira pessoal para o primeiro semestre de 2012 teve índice de 58%, enquanto os pessimistas representaram 12% do total pesquisado.
Os consumidores preveem que também a economia em geral vai ficar mais forte de janeiro a junho: 49% deles acreditam nesse fortalecimento para o período, em comparação a apenas 14% que estimam queda no ritmo de crescimento da economia.
A maioria dos consumidores brasileiros não tem o hábito de obter informações sobre as empresas em que pretende conseguir um empréstimo, nem sobre possíveis descontos nas parcelas do financiamento. Essas informações são da pesquisa O Observador, que mostrou: apenas 6% dos entrevistados buscam informações sobre o banco ou financeira que vai emprestar o dinheiro para ele fazer suas compras, e nenhum deles se preocupa com desconto nas prestações.
A procura de dados sobre a instituição que emprestará os recursos é maior na classe AB, na qual 10% informaram que tomam esse tipo de atitude ao fazer um financiamento. A proporção cai para 7% na classe C e para 2% na classe DE.
Por região do País, os consumidores do Sul são os mais precavidos em relação à fonte de seus financiamentos: 11% disseram que vão atrás de informações sobre a fonte dos recursos. Em seguida apareceram os entrevistados da região Norte/Centro-Oeste, com 10%, e depois vieram os do Sudeste (6%) e os do Nordeste (3%).